Sindicato confronta<br> patrões da AHRESP

O Sin­di­cato da Ho­te­laria e Tu­rismo do Sul anun­ciou uma série de ac­ções de pro­testo e de­núncia em Lisboa, junto de es­ta­be­le­ci­mentos cujos pro­pri­e­tá­rios têm res­pon­sa­bi­li­dades nos ór­gãos di­ri­gentes da as­so­ci­ação pa­tronal do sector da res­tau­ração e si­mi­lares (AH­RESP). Esta, afirma o sin­di­cato da CGTP-IN, con­tinua a querer re­tirar di­reitos aos tra­ba­lha­dores e mantém o im­passe nas ne­go­ci­a­ções do con­trato co­lec­tivo.

Ini­ci­ados an­te­ontem, frente à Pas­te­laria Ver­sailles, os pro­testos ter­minam na pró­xima terça-feira, apon­tados à Ibe­rusa (no Ae­ro­porto da Por­tela), pas­sando até lá pelos es­ta­be­le­ci­mentos Va­randa da União, Balcão do Marquês, Solar dos Pre­suntos e Pas­te­laria Ba­loiço – sempre à hora de al­moço.

 

Can­tinas

 

A fe­de­ração sin­dical da Ho­te­laria e Tu­rismo pro­moveu uma greve, no dia 31 de Março, que pro­vocou o en­cer­ra­mento de al­gumas can­tinas de es­colas e re­fei­tó­rios de hos­pi­tais. Jo­a­quim Pires, di­ri­gente da Fe­saht/​CGTP-IN, des­tacou a adesão no centro do País e nos re­fei­tó­rios da TAP, em Lisboa, da Au­to­eu­ropa e dos hos­pi­tais de Por­ta­legre e Elvas.

O ob­jec­tivo da greve foi exigir au­mentos sa­la­riais e cum­pri­mento da lei sobre or­ga­ni­zação dos ho­rá­rios de tra­balho, que chegam a atingir 12 horas diá­rias.



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